Blog do Gonzaga

A PEC do deputado João Maia, propondo a reunificação das eleições, oficializando eleições gerais de 5 em 5 anos, começa a despertar polêmica no Congresso.

Só foi o presidente da Câmara, Arlindo Chináglia, falando sobre votação da Reforma Política, se referir à proposta do potiguar, para o assunto ganhar espaço na mídia. Nesta sexta, João foi procurado pelo Correio Braziliense.

Para repercutir declarações dos cientistas políticos Lúcia Hipólyto e Luiz Werneck Viana.
Que se posicionaram contrários à PEC de João Maia e favoráveis às eleições de dois em dois anos...além de favoráveis à reeleição.

Com um argumento que não convenceu o deputado: o de que o brasileiro precisa votar muito para aprender a votar certo. Os dois defendem a reeleição, justificando que nos países desenvolvidos é assim que funciona.

João classifica como “primária” análise dos cientistas políticos

“Isso é luxo de país desenvolvido, onde a sociedade é rica e não depende dos governos”, rebateu João Maia em conversa com o repórter Hugo Braga.

Para o presidente do PR no Rio Grande do Norte, a reeleição no Brasil é uma luta desigual, já que é quase impossível alguém que está no poder não conseguir se reeleger. João definiu como “absolutamente primária” a análise dos cientistas.

“Não é com quantidade de eleições que se aprende a votar, e sim com qualidade”, continuou o deputado, lembrando que no Brasil, além de se votar para eleger de vereador a presidente, se vota todo dia em conselho comunitário, sindicato, clube de mães, etc, etc, etc...e mesmo assim, nada mudou.

A briga parece boa.
O que é interessante nessa história para o deputado João Maia, estreante na Câmara Federal, é que o assunto virou uma polêmica.

E deverá ganhar espaço na imprensa nacional.

Tornando pública – não só para os políticos, mas para a sociedade em geral – o que o deputado potiguar está propondo para tirar o Brasil de um eterno estado de eleições...Evitando um enorme derramamento de dinheiro.