Num canto da sala, um vereador mantinha-se afastado do grupo.
Discordava dos nobres colegas... Observava como os seus companheiros de
legislatura tinham as feições ávidas, quase famintas... (se fossem aves,
pensou, eram de rapina) Pediu, entretanto, a palavra para chamar a
atenção do ardi..isto é, dos edis para que eles não metessem os pés
pelas mãos naquela empreitada. Não lhe deram ouvidos, como de costume...
Decidiram pela mudança. E começariam pelo nome da cidade. Como eram
maioria, à revelia do prefeito e da população, e do padre e do delegado
(não avisaram a nenhum blogueiro) resolveram, em caráter de “urgência
urgentíssima” aprovar a lei. Isto feito (a lei aprovada), mandaram logo
confeccionar um lábaro (bandeira para os que não aprenderam a cantar o
Hino Nacional direito) novo, com o novo nome da cidade. O novo nome
tinha tudo a ver com a situação que vivia a cidade. E estes dez edis,
mais do que ninguém, eram os artíficies das causas que originaram o novo
nome da municipalidade.
E inscreveram para sempre (e
definitivamente, repetiu o edil “ideiento”, fazendo com que constasse na
Ata da transformadora reunião que o novo topônimo era obra dele...)
seus honrados nomes na história daquela que um dia foi uma pacata
cidade...
E assim o fizeram. Não haveriam de precisar de
consultores; custam caro e os próprios edis tem experiência suficiente
na matéria objeto da mudança. No dia seguinte tremulava no mastro maior
do Palácio uma nova flâmula (ou flag, se fosse em inglês).
Até parece que os edis tramavam de há muito tempo...
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