22 março 2010

MACAU É A CAPITAL DO CRIME...

Fotos: Vlademir Alexandre
Anxo deverá ficar preso e terá penas somadas.



O espanhol Anxo Anton Valiño Gonzalez, condenado pela morte do empresário Paulo Ubarana, e preso no último sábado (20) com várias armas e drogas, não estava cumprindo sua pena. De acordo com o advogado Flaviano Gama, nos últimos 210 dias, ele deixou de dormir no presídio 80 dias.



“Como estava no semi-aberto, ele deveria ir todas as noites dormir na unidade prisional. No entanto, nós solicitamos um oficio a direção do presídio e confirmamos que ele estava sem cumprir a pena”, declarou. O advogado atuou no processo da morte de Paulo Ubarana como advogado da família e já tinha solicitado a regressão de pena.



“Há 30 dias, conseguimos o documento que comprova a não ida dele ao presídio e entramos com o pedido de regressão cautelar ao juiz de Execuções Penais”, disse Flaviano. Porém, antes do resultado do pedido ser anunciado, o próprio espanhol tratou de perder o benefício do regime semi-aberto.



Isso porque ele foi preso em flagrante no sábado, juntamente com mais três pessoas, entre elas o soldado da Polícia Militar Josivan Silva Barbosa.Com eles, foram apreendidas três pistolas calibre ponto 40, uma calibre 9 milímetro e um revólver calibre 38. Além disso, a polícia também encontrou uma pequena quantidade de drogas.



Os acusados estavam em uma casa em Macau.Sobre essa prisão, o advogado explicou como ficará a situação de Anxo Anton. “Ele terá regressão de pena imediatamente. Agora ficará preso por dois crimes, a morte de Ubarana e o porte ilegal de armas de fogo”, comentou.



De acordo com Flaviano Gama, Anxo deverá ser julgado pelo segundo crime e, após condenado, terá a pena somada ao restante da condenação pela morte de Ubarana. “Depois dessa nova condenação, as duas penas se somam e ele terá que cumprir no regime fechado pelo menos um sexto da pena, até que possa ganhar o semi-aberto novamente”, completou.



Anxo Anton é condenado pela morte do empresário potiguar Paulo de Tarso Ubarana. O crime foi cometido em setembro de 2004 e o espanhol tinha sido condenado a 19 anos de prisão em julho de 2007. No ano seguinte, o Superior Tribunal de Justiça concedeu a progressão de pena e ele estava no semi-aberto.

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