05 julho 2008

CRIMINOSO QUE MATOU CRIANÇA NO CARNAVAL DE MACAU FOI EXPULSO DA POLÍCIA

Soldado acusado de matar estudante no carnaval de Macau é expulso da PM

O soldado da Polícia Militar (PM), Ednaldo Manoel do Nascimento, acusado de matar a estudante Cynthia Luciana Reis de Queiroz, 13 anos, no dia 6 de fevereiro, durante o carnaval de Macau, foi expulso da corporação por, mesmo estando de folga no dia do crime, portar um revólver sem registro, durante um período em que todos os portes de arma ficam suspensos.
A decisão de expulsar o PM foi divulgada ontem no Boletim Interno da corporação e anunciada à imprensa pelo comandante de Policiamento do Interior, Francisco Canindé Freitas, em coletiva na manhã de ontem, em Nata e em Macaul.

O processo que resultou na expulsão do policial levou em conta mais a condição em que ele estava (com uma arma sem registro num período onde todos os portes de armas estavam suspensos) do que a culpa na morte da estudante. Além desse processo ele responde ao processo criminal pela morte da garota.
O coronel Francisco Canindé de Freitas disse que a Justiça será informada da expulsão e cabe ao poder judiciário decidir se Ednaldo Manoel será mantido preso no xadrez do Quartel da Polícia Militar, em Natal, ou se vai ser encaminhado a algum presídio provisório.
Na conclusão do inquérito, a PM considera que o acusado "não possui conduta moral" para se manter na corporação, nem "intenção de se adequar" ao perfil exigido pela função, tendo ferido dois artigos do Regulamento Disciplinar.
Ednaldo Nascimento já possuía um histórico de "transgressões" disciplinares, incluindo falta a serviço, mas o coronel Freitas não quis detalhar quais seriam essas transgressões. O suposto assassino não quis falar com a imprensa.O CRIME
Na noite do dia 6 de fevereiro, o ex-policial estava à paisana e teria se envolvido em uma briga no local onde são realizados os principais shows do carnaval de Macau. Durante a confusão, ele atirou contra alguns rapazes com um revólver calibre 38 e acabou atingindo Davi Charly Souza, 18 anos, João Maria Silva Santos, 18, e Cynthia Luciana Reis, que morreu logo após ser socorrida.
O comandante de Policiamento do Interior lembrou que, além do acusado não estar em serviço (o que significa que não haverá processo penal militar), a PM cumpriu sua função ao prendê-lo logo após a ocorrência, mesmo após a fuga do acusado em uma moto.
O então soldado da PM alegou, à época, que começou a ser agredido pelos dois rapazes e atirou para se defender. A vítima fatal se encontrava distante da briga, mas acabou atingida na cabeça por uma bala que passou de raspão pela cabeça de um dos envolvidos. Ednaldo Manoel do Nascimento era lotado no Hospital da Polícia Militar.
(Fonte Jornal de Fato).

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