29 maio 2007

CONFIRMADO O PROMOTOR E JUIZ DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE NÃO ESTAVAM EM MACAU NO DIA DA ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR

Acredito que não exista lei que obrigue o promotor e o juiz da Infância e da adolescência permanecer na cidade em dia de eleição para os membros do Conselho Tutelar. No sábado, dia 26, a população macauense foi às urnas mais uma vez, e desta vez, exatamente para eleger os representantes do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.

Tivemos notícia de que foi criada uma comissão composta por pessoas da comunidade para presidir e acompanhar o pleito, até aí tudo bem. Mas será que essa comissão mesmo composta por pessoas sérias e isentas, tinha como evitar os vícios de uma eleição de uma cidade que se acostumou com as fraudes eleitorais?

Será que essas autoridades, que mesmo não sendo obrigadas a estar presente, deveria estar para dar credibilidade ao pleito? O resultado foi o previsível, denúncia de políticos infiltrados, máquinas funcionando, corrupção eleitoral e todos os vícios são que comuns na política macauense. Tudo igualzinho, nada diferente das últimas eleições políticas.
Agora acreditamos que, o que sobra, é anular o pleito, não se pode, nem se deve validar uma eleição que foi coberta por vícios e irregularidades. Não se pode, nem se deve validar um Conselho que foi eleito sob tantas denúncias de corrupção eleitoral.

Como pode um Conselho que vai trabalhar os graves problemas da Criança e do Adolescente, ser empossado de forma suspeita, onde fica a credibilidade desse pessoal? Qual será a moral desse pessoal perante as crianças e o adolescente da cidade?

Por tudo isso, e por outras coisas, é que a eleição deverá ser anulada, procedida nova eleição e dessa vez com a presença do promotor e do juiz da Criança e do Adolescente. Que fique a lição, muitas vezes não precisa de lei que regule as nossas obrigações, basta estarmos investidos de determinadas funções que eticamente nos obriga, por questões morais até.

Resta aguardamos as decisões, agora sim, de quem pode e deve agir em nome da lei, da lisura e do restabelecimento da ordem democrática. Com a palavra as autoridades competentes!!!

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