O QUE ACONTECEU COM AS CHEIAS
A cheia destruiu fazendas de camarão e bananaO lago abastece mais de 40 cidades do Rio Grande do Norte, inclusive Mossoró, através de sistema adutor. Pereniza o rio Piranhas/Açu entre Itajá e Macau, permitindo a prática da agricultura irrigada, criação de camarão em cativeiro e a salinidade ideal para produção de sal marinho.
Com a cheia ocasionada pela sangria de quatro metros, uma área de 2 mil hectares de banana, da multinacional Delmont Fresh, foi alagada. A empresa emprega cerca de 2,5 mil operários. Também alagou mais de 20 fazendas de produção de camarão e tilápias, em Pendências e Carnaubais.
Na região do Delta do Piranhas/Açu, entre Porto do Mangue, Macau e Pendências, destruiu grandes salinas. Entre Itajá e Macau, foi destruída também parte da RN-408, duas pontes pequenas, e a Estrada do Camarão, construída em 2005 pelo Estado entre Pendências e Porto do Mangue.
A Petrobras desativou a produção de dezenas de poços no leito do rio. As obras do gasoduto Serra do Mel/Alto do Rodrigues foram suspensas.
A Termoaçu corre o risco de perder a estação coletora de água que construiu recentemente para abastecer a unidade nas margens do rio.
Com a cheia, o abastecimento de várias cidades foi suspenso e os mais de 10 mil empregos gerados na produção de banana, sal, camarão estão ameaçados. A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) informa que o abastecimento será normalizado nos próximos dias. As empresas de camarão, banana e sal não opinaram ainda sobre a cheia. (fonte: DeFato)
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