ASSEMBLÉIA DEBATE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA NO RN
Situação da Ginecologia e Obstetrícia do estado foi tema na AL
A situação da Ginecologia e Obstetrícia no Rio Grande do Norte foi debatida na manhã dessa quarta-feira (18) no auditório Robinson Faria.
A idéia de ampliar a assistência ao parto no RN partiu do deputado e também médico Leonardo Nogueira que reuniu na Casa importantes profissionais da saúde no estado como: Maria do Carmo, representado da Secretária de Saúde do RN, Ana Cristina Pinheiro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (SOGORN), Maria Perpetua do Socorro Lima Nogueira do Sindicato dos Médicos do estado (SINMED-RN) e também médica da Januário Cicco, Maria da Guia Medeiros também da Janauário Cicco, Marcos Jacome representando o Conselho Regional de Medicina (CRM) entre outros.
O deputado Getúlio Rego também prestigiou o evento. Na ocasião a médica Gildete Texeira relatou que a condição atual da maternidade escola Januário Cicco é de "superlotação", uma vez que, a maioria dos municípios potiguares manda mensalmente em torno de 120 pacientes de parto normal para a maternidade.
"Algumas mulheres chegam a terem seus bebês em cadeiras na maternidade ou mesmo dentro da ambulância no meio do caminho", ressaltou explicando que tudo isso poderia ser minimizado caso essas cidades só encaminhassem os casos de risco.
O representante do CRM, Marcos Jacome, reforçou as palavras proferidas pela colega dizendo que o Hospital Santa Catarina sofre, assim como a Januário Cicco, por receber uma demanda bem acima de sua capacidade.
Ele reconheceu que esses dois locais estão muito bem equipados e apresentam uma boa assistência, contudo devido à alta demanda ela acaba tornando-se deficitária. Os municípios que circundam a capital deveriam funcionar com equipes de plantão para atender aos casos de menor risco, tal medida sairia bem mais barato do que custear as seqüelas de uma criança com problemas decorrentes de um parto mau feito.
A médica Maria Perpetua do Socorro Lima Nogueira, membro do SINMED-RN, sugeriu que as cidades vizinhas trabalhassem com o sistema de intercambio de atendimentos. Outra idéia palpável consistiria em regulamentar os leitos da maternidade escola contratando mais profissionais da área de saúde para atuarem na nova ala da maternidade recém instalada.
Ela ainda traçou um panorama onde revelou que dos 969 encaminhamentos realizados de agosto a dezembro de 2007, em torno de 593 foram irregulares, ou seja, casos simples que deveriam ser solucionados nas cidades de origem e evitando assim a aglomeração no hospital Santa Catarina e na Januário Cicco.
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