MACAU E SEU POVO NÃO MERECE TANTO !!!
Déficit residencial em Macau leva família a morar em quiosque de praça
A situação é tão impressionante que, logo na entrada da cidade, na praça Chico Mariano, é possível encontrar uma família inteira de desabrigados morando em um quiosque de calçada. O drama é vivido pela família do desempregado João Bosco Braga, 58 anos, que há pelo menos sete meses reside no local juntamente com sua esposa e um filho de apenas quatro anos.
O espaço ocupado, ironicamente, fica a menos de 200 metros de uma vistosa casa, alugada para a instalação do gabinete do prefeito da cidade, empresário Flávio Veras.
Questionado sobre a situação, o desempregado informou que a prefeitura tem total conhecimento de que ele e sua família ocupam o Box da praça, mas que nenhuma providência até o momento foi tomada para minimizar o sofrimento. “Até agora, a única coisa que a prefeitura fez foi me ameaçar de despejo”, confidenciou João Bosco, visivelmente emocionado com a possibilidade de ter que deixar o local e ficar com sua família no meio da rua.
Ainda segundo ele, na época em que ocupou o quiosque, o prefeito tomou conhecimento e lhe deu a garantia de que construiria uma casa para sua moradia. “Agora, a única coisa que ele diz é que nada pode fazer, sugerindo que eu pague um aluguel de 100 reais por uma casa de um compartimento. Mas eu não tenho como ir morar numa condição dessas; primeiro porque não tenho como pagar o aluguel, nem constas de água ou luz”, acrescentou João.
O desespero do desempregado é tão evidente com a probabilidade de ser despejado junto com mulher e filho, que enquanto conversava com nossa reportagem ele admitiu a possibilidade até de cometer suicídio, ateando fogo no quiosque. “Eu não quero brigar com ninguém, apenas estou cobrando o meu direito de ter uma casa para morar. Sei que a prefeitura tem dinheiro sobrando para isso; não faz porque não quer. O prefeito não sabe o que é perder uma noite de sono pensando em amanhecer o dia na rua com sua família”, desabafou João Bosco Braga.
O JH PRIMEIRA EDIÇÃO tentou contato por telefone com a Secretaria Municipal de Assistência Social, com a Prefeitura e com a assessoria de comunicação do executivo local, mas não obteve êxito.
Para a vereadora Odete Lopes, a situação de famílias inteiras, desabrigadas em Macau, é uma realidade desoladora. “Essa prática tem sido constante no governo de Flávio Veras. O que estamos vendo é um homem desafiador, que não respeita o ser humano e nada faz para mudar a condição de miséria das pessoas. Algo precisa ser feito para controlar tamanha desumanidade”, concluiu a vereadora, indignada.
Considerado um dos municípios com maior renda per capita do Rio Grande do Norte, com uma renda média de aproximadamente R$ 870,00 por habitante, sem falar nos milhões de reais em royalties repassados mensalmente pela Petrobrás, Macau está vivendo atualmente um dos maiores déficits habitacionais de sua história. Segundo dados do IBGE (2001), o município possui 27.132 habitantes, onde 25.700 pessoas moram em residências. Em outras palavras, 1.432 pessoas não têm uma casa para morar.
A situação é tão impressionante que, logo na entrada da cidade, na praça Chico Mariano, é possível encontrar uma família inteira de desabrigados morando em um quiosque de calçada. O drama é vivido pela família do desempregado João Bosco Braga, 58 anos, que há pelo menos sete meses reside no local juntamente com sua esposa e um filho de apenas quatro anos.
O espaço ocupado, ironicamente, fica a menos de 200 metros de uma vistosa casa, alugada para a instalação do gabinete do prefeito da cidade, empresário Flávio Veras.
Questionado sobre a situação, o desempregado informou que a prefeitura tem total conhecimento de que ele e sua família ocupam o Box da praça, mas que nenhuma providência até o momento foi tomada para minimizar o sofrimento. “Até agora, a única coisa que a prefeitura fez foi me ameaçar de despejo”, confidenciou João Bosco, visivelmente emocionado com a possibilidade de ter que deixar o local e ficar com sua família no meio da rua.
Ainda segundo ele, na época em que ocupou o quiosque, o prefeito tomou conhecimento e lhe deu a garantia de que construiria uma casa para sua moradia. “Agora, a única coisa que ele diz é que nada pode fazer, sugerindo que eu pague um aluguel de 100 reais por uma casa de um compartimento. Mas eu não tenho como ir morar numa condição dessas; primeiro porque não tenho como pagar o aluguel, nem constas de água ou luz”, acrescentou João.
O desespero do desempregado é tão evidente com a probabilidade de ser despejado junto com mulher e filho, que enquanto conversava com nossa reportagem ele admitiu a possibilidade até de cometer suicídio, ateando fogo no quiosque. “Eu não quero brigar com ninguém, apenas estou cobrando o meu direito de ter uma casa para morar. Sei que a prefeitura tem dinheiro sobrando para isso; não faz porque não quer. O prefeito não sabe o que é perder uma noite de sono pensando em amanhecer o dia na rua com sua família”, desabafou João Bosco Braga.
O JH PRIMEIRA EDIÇÃO tentou contato por telefone com a Secretaria Municipal de Assistência Social, com a Prefeitura e com a assessoria de comunicação do executivo local, mas não obteve êxito.
Para a vereadora Odete Lopes, a situação de famílias inteiras, desabrigadas em Macau, é uma realidade desoladora. “Essa prática tem sido constante no governo de Flávio Veras. O que estamos vendo é um homem desafiador, que não respeita o ser humano e nada faz para mudar a condição de miséria das pessoas. Algo precisa ser feito para controlar tamanha desumanidade”, concluiu a vereadora, indignada.
(fonte) do JH 1ª Edição.
0 Comentário:
Postar um comentário
<< Home