18 junho 2009

NOTA DE PROTESTO FENAJ - SINDJORN

Conto com sua colaboração em divulgar essa notícia, esse golpe para o jornalismo, no mês que o Sindicato dos Jornalistas profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn, completa 30 anos. É inacreditável que 11 ministros tenham tido a coragem de jogar na lata do lixo o diploma de 80 mil jornalistas brasileiros graduados, que fizeram o curso numa das 400 faculdades de comunicação social existentes no país e foram alunos de pelo menos 2.500 professores de jornalismo.

RETROCESSO

STF derruba obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo.

Em julgamento realizado nesta quarta-feira (17/06), o Supremo Tribunal Federal deu provimento ao Recurso Extraordinário RE 511961, interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo. Neste julgamento histórico, o TST pôs fim a uma conquista de 40 anos dos jornalistas e da sociedade brasileira, tornando não obrigatória a exigência de diploma para exercício da profissão.
A executiva da FENAJ se reúne nesta quinta-feira para avaliar o resultado do julgamento e traçar novas estratégias da luta pela qualificação do Jornalismo. Às 15h29 desta quarta-feira o presidente do STF e relator do Recurso Extraordinário RE 511961, ministro Gilmar Mendes, apresentou o conteúdo do processo encaminhado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo e Ministério Público Federal contra a União e tendo a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo como partes interessadas.
Após a manifestação dos representantes do Sindicato patronal e da Procuradoria Geral da República contra o diploma, e dos representantes das entidades dos trabalhadores (FENAJ e SJSP) e da Advocacia Geral da União, houve um intervalo.No reinício dos trabalhos em plenário, às 17h05, o ministro Gilmar Mendes apresentou seu relatório e voto pela inconstitucionalidade da exigência do diploma para o exercício profissional do jornalismo.
Dos 9 ministros presentes, sete acompanharam o voto do relator. O ministro Marco Aurélio votou favoravelmente à manutenção do diploma.“O relatório do ministro Gilmar Mendes é uma expressão das posições patronais e entrega às empresas de comunicação a definição do acesso à profissão de jornalista”, reagiu o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade.
“Este é um duro golpe à qualidade da informação jornalística e à organização de nossa categoria, mas nem o jornalismo nem o nosso movimento sindical vão acabar, pois temos muito a fazer em defe4sa do direito da sociedade à informação”, complementou, informando que a executiva da FENAJ reúne-se nesta quinta-feira, às 13 horas, para traçar novas estratégias de luta.Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e integrante da coordenação da Campanha em Defesa do Diploma, também considerou a decisão do STF um retrocesso.
“Mas mesmo na ditadura demos mostras de resistência. Perdemos uma batalha, mas a luta pela qualidade da informação continua”, disse. Ela lembra que, nas diversas atividades da campanha nas ruas as pessoas manifestavam surpresa e indignação com o questionamento da exigência do diploma para o exercício da profissão.
“A sociedade já disse, inclusive em pesquisas, que o diploma é necessário, só o STF não reconheceu isso”, proclamou. Além de prosseguir com o movimento pela qualificação da formação em jornalismo, a luta pela democratização da comunicação, por atualizações da regulamentação profissional dos jornalistas e mesmo em defesa do diploma serão intensificadas.

OBS: essa matéria foi publicada no site da Fenaj - http://www.fenaj.org.br/ logo após o encerramento da sessão.

Atenciosamente,
Nelly Carlos Maia
Pte Sindjorn

3 Comentário:

At 18/6/09 13:17, Anonymous Anônimo said...

Vai aparecer muitos Blogueiros se achando Jornalista. Onde vc vai ver eles só fazer copiar e colar as materias dos outros sem colocar a fonte, como acontece em Macau com Aeafran e Atlas.

 
At 19/6/09 10:15, Anonymous Anônimo said...

LUIZ, VÊ ESSA NOTICIA QUE ESTÁ NO BLOG A VOZ DA NET

A ROSA PRA DEPUTADA

A expectativa também é grande na terra das salinas, quanto a decisão da vereadora Odete Lopes de aceitar ou não o convite para ser a representante de macau na disputa por uma cadeira na Assembléia Legislativa. (A rosa) surgiu em 1996 como o novo na política de macau e ainda tem tudo pra ser, mas pra isso precisa agir logo e retomar o projeto que não é só dela mas de muitos que viam nela capacidade e guarra para liderar os destinos da terrinha.

 
At 22/6/09 11:29, Anonymous Anônimo said...

Essa determinação do STF foi boa para Aluísio Viana do Jornal costa branca, q apesar de jurar q o seu jornal é feito por jornalistas,escorrega e deixa o cidadão identificado por Igor Oliveira que se quer concluiu o ensino médio assinar as matérias. com esse oba oba dos "jornalistas" sem formação assinando tudo marca ponto Viana q larga na frente dizendo uma coisa e praticando outra.

mais como nem tudo q se diz se escreve ta ai um bom exemplo.

 

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