NOMINUTO DIOGENES DANTAS MOSTRA O PERFIL POLÍTCO DO SENADOR GARIBALD FILHO

Uma das grandes incógnitas da sucessão estadual atende pelo nome de Garibaldi Alves Filho. Em qualquer roda que trate de política, o povo quer saber: Garibaldi ficará com Rosalba Ciarlini, seu desejo mais do que conhecido, ou fará aliança com a base de Wilma de Faria? Ninguém sabe.
O ex-presidente do Senado mantém o estilo que sempre o notabilizou: o de ser eternamente dúbio. Ao longo de duas décadas cobrindo a política potiguar, ouvi de gente que conviveu ou tratou com Garibaldi esse traço do seu perfil: o senador costuma falar o que o interlocutor do momento quer ouvir. Se muda o interlocutor, comenta-se, Garibaldi tende a mudar de opinião. Quem connhece o senador peemedebista garante:
“Ele agiu assim a vida inteira”. Vejamos o que se passa agora: enquanto Henrique Eduardo Alves articula com o Planalto e o PT no plano nacional e negocia com a base de Wilma aqui no Estado, Garibaldi Filho roda com Rosalba por todos os lugares e demonstra pouco ou nenhum interesse no grupo da governadora.
Prefeitos e lideranças do PMDB não sabem o que fazer. Ninguém sabe se acende a vela para Deus ou para o diabo. Ao meu ver, Garibaldi tem interesse no jogo duplo. Se for obrigado a formalizar uma aliança do PMDB com a base de Lula aqui no Estado, o senador não quer perder a identidade que criou com o eleitorado do Democratas, em especial, com as lideranças ligadas à colega de Senado Rosalba Ciarlini, candidatíssima ao governo.
Garibaldi não fará campanha para nenhum outro candidato em 2010. Ele fará a campanha dele, ao jeito dele, atendendo aos interesses dele. E fico imaginando Garibaldi visitando as bases do DEM num determinado município, sendo recebido por estas lideranças e proferindo manhoso, com aquela voz arrastada: - Eu queria ter ficado com vocês, mas não deu.
O PMDB teve de ficar com a base do presidente Lula. Infelizmente...Na última quinta-feira (8), o empresário Bira Rocha lembrava que o Obama chamou o Lula de “o cara”. E uma colega jornalista pediu para ele apontar “o cara” no Rio Grande do Norte.
Bira chegou a falar em Garibaldi. Eu, cá com os meus botões, pensei: pelo jeito Garibaldi de ser e agir na política, com todo o respeito, o senador está mais para o “DUAS CARAS”.
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